sábado, 7 de julho de 2007

FICA - Ballet de Londrina abre 18º Festival de Dança de Cascavel





Prefeitura de Cascavel
Telefone: (45) 3321-2102 - Rua Paraná, 2786, Centro - CEP: 85812-011


Uma composição decorrente de um processo de pesquisa surgido a partir do espetáculo “Fale Baixo”. “Decalque”, inspirado em drama shakespeariano – “Romeu e Julieta” –, tem intenção de fazer surgir lembranças da tão conhecida história e, assim como “Fale Baixo”, abre mão do uso de qualquer outra linguagem para privilegiar o movimento. A composição, criada pelo diretor Leonardo Ramos, será apresentada no próximo sábado (07), às 20h30 horas, na abertura do 18º Festival de Dança de Cascavel, dentro da programação do 1º Festival Internacional de Cascavel.

Iniciado em 2006, “Decalque” foi apresentado em muitas cidades. “Marca um momento em que a companhia conquistou maturidade e reconhecimento no cenário da dança profissional. A opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a história, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo da criação não foi o tema, mas o movimento”, relata o diretor e também responsável pela preparação técnica dos bailarinos, Leonardo Ramos.

Segundo o secretário da Cultura, Julio Cesar Fernandes, o convite foi feito pensando na grandeza do espetáculo. “A idéia foi trazer companhias de renome para integrar o 1º Fica, evento que, a partir deste ano, recebe proporções internacionais. Entre as mais proeminentes, está o Ballet de Londrina. O Fica atrai visitantes de toda região, além de Argentina e Paraguai”, ressalta ele.

Fora do habitual – De acordo com a platéia, a sensação que o espetáculo transmite é de serenidade em contraposição ao stress. Isto porque várias das coreografias anteriores da companhia mantinham a ansiedade e a voracidade como características predominantes. A proposta básica era o desenvolvimento dos movimentos independentes da música, sendo que, agora, a construção da coreografia permite que a música interfira na composição das cenas.

A obra “Romeu e Julieta” já foi explorada por Leonardo Ramos, em dois trabalhos anteriores: o dueto “...&...” (1996) e “ 2 e nada mais” (1998). No entanto, é em “Decalque” que a força e dramaticidade da trilha, da história e da coreografia se apresentam com maior impacto. “Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena, havendo apenas algumas aparições, mas sem um compromisso de identificá-los para o público. A idéia é provocar impressões de personagens e situações dramáticas, mais que apresentar personagens ou desenvolver situações literais”, descreve Ramos.

Se adaptar a “Decalque” foi um desafio para o elenco, pois exige tanto braços quanto pernas para a locomoção em cena – um desafio paralelo ao chão que supera a dificuldade antes imposta pelas sapatilhas de pontas. “A coreografia necessita de muito preparo”, diz Ramos. Contudo, o resultado final transmite leveza, fluidez e diálogo dos bailarinos com a composição.

Companhia – O Ballet de Londrina passou a realizar turnês nacionais desde seu segundo ano de existência. Criado em 1993, através de convênio entre a Prefeitura de Londrina e a Fundação Cultural Artística de Londrina, o grupo conquistou a importância que almejou, chegando a apresentar – no período de um ano – mais de 30 vezes um mesmo repertório.

A Companhia já montou e apresentou 20 espetáculos de dança, entre oito turnês nacionais e sete internacionais, totalizando mais de 400 apresentações para um público aproximado de 70 mil pessoas.

Os integrantes têm formação no Ballet clássico, mas precisaram de técnicas de apoio – principalmente para dançar neste espetáculo – buscados em fortes trabalhos de movimento e força nos braços, abdômen e dorso, pontos pouco enfatizados pelo Ballet clássico. O elenco de “Decalque” é composto por Aguinaldo de Souza, Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta. Os figurinos do espetáculo são de Marcelo Muniz, com produção de Suzana Proença.
A entrada custa R$ 20. O 18º Festival de Dança de Cascavel é uma realização da Prefeitura de Cascavel através da Secretaria da Cultura, com apoio do do Governo do Estado e Secretaria do Estado da Cultura, Teatro Guaíra, Sesc/Cascavel, Academia Dejan Danças, Studio Leandra Vagliatti, Shopping JL, Colégio Cristo Rei e RPC/TV Oeste. Informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança).

SERVIÇO
| 18º Festival de Dança de Cascavel
| Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina
| Centro Cultural Gilberto Mayer
| Dia 07 de julho
| 20h30 horas
| Entradas a R$ 20
Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)

1º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CASCAVEL
| Dia 06 de julho – Mostra Cascavelense de Artes Visuais
| De 07 a 13 de julho – 18º Festival de Dança
| De 14 a 19 de julho – 18º Festival de Música
| De 20 a 26 de julho – 22º Festival de Teatro
| De 27 a 31 de julho – 2º Festival de Cinema

SEMUC
Evandro Karvat
(45) 3321-2124

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Bem Paraná o portal do Paranaense - Decalque abre Festival Internacional de Cascavel no Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30m


Decalque abre Festival Internacional de Cascavel / PR
Cia Balet de Londrina apresenta adaptação de Shakespeare

Uma composição decorrente de um processo de pesquisa surgido a partir do espetáculo “Fale Baixo”. “Decalque”, inspirado em drama shakespeariano – “Romeu e Julieta” –, tem intenção de fazer surgir lembranças da tão conhecida história e, assim como “Fale Baixo”, abre mão do uso de qualquer outra linguagem para privilegiar o movimento. A composição, criada pelo diretor Leonardo Ramos, será apresentada no próximo sábado (07), às 20h30 horas, na abertura do 18º Festival de Dança de Cascavel, dentro da programação do 1º Festival Internacional de Cascavel.
Iniciado em 2006, “Decalque” foi apresentado em muitas cidades. “Marca um momento em que a companhia conquistou maturidade e reconhecimento no cenário da dança profissional. A opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a história, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo da criação não foi o tema, mas o movimento”, relata o diretor e também responsável pela preparação técnica dos bailarinos, Leonardo Ramos.
Segundo o secretário da Cultura, Julio Cesar Fernandes, o convite foi feito pensando na grandeza do espetáculo. “A idéia foi trazer companhias de renome para integrar o 1º Fica, evento que, a partir deste ano, recebe proporções internacionais. Entre as mais proeminentes, está o Ballet de Londrina. O Fica atrai visitantes de toda região, além de Argentina e Paraguai”, ressalta ele.
Fora do habitual – De acordo com a platéia, a sensação que o espetáculo transmite é de serenidade em contraposição ao stress. Isto porque várias das coreografias anteriores da companhia mantinham a ansiedade e a voracidade como características predominantes. A proposta básica era o desenvolvimento dos movimentos independentes da música, sendo que, agora, a construção da coreografia permite que a música interfira na composição das cenas.
A obra “Romeu e Julieta” já foi explorada por Leonardo Ramos, em dois trabalhos anteriores: o dueto “...&...” (1996) e “ 2 e nada mais” (1998). No entanto, é em “Decalque” que a força e dramaticidade da trilha, da história e da coreografia se apresentam com maior impacto. “Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena, havendo apenas algumas aparições, mas sem um compromisso de identificá-los para o público. A idéia é provocar impressões de personagens e situações dramáticas, mais que apresentar personagens ou desenvolver situações literais”, descreve Ramos.
Se adaptar a “Decalque” foi um desafio para o elenco, pois exige tanto braços quanto pernas para a locomoção em cena – um desafio paralelo ao chão que supera a dificuldade antes imposta pelas sapatilhas de pontas. “A coreografia necessita de muito preparo”, diz Ramos.Contudo, o resultado final transmite leveza, fluidez e diálogo dos bailarinos com a composição.
Companhia – O Ballet de Londrina passou a realizar turnês nacionais desde seu segundo ano de existência. Criado em 1993, através de convênio entre a Prefeitura de Londrina e a Fundação Cultural Artística de Londrina, o grupo conquistou a importância que almejou, chegando a apresentar – no período de um ano – mais de 30 vezes um mesmo repertório.
A Companhia já montou e apresentou 20 espetáculos de dança, entre oito turnês nacionais e sete internacionais, totalizando mais de 400 apresentações para um público aproximado de 70 mil pessoas.
Os integrantes têm formação no Ballet clássico, mas precisaram de técnicas de apoio – principalmente para dançar neste espetáculo – buscados em fortes trabalhos de movimento e força nos braços, abdômen e dorso, pontos pouco enfatizados pelo Ballet clássico. O elenco de “Decalque” é composto por Aguinaldo de Souza, Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta. Os figurinos do espetáculo são de Marcelo Muniz, com produção de Suzana Proença.
A entrada custa R$ 20. O 18º Festival de Dança de Cascavel é uma realização da Prefeitura de Cascavel através da Secretaria da Cultura, com apoio do do Governo do Estado e Secretaria do Estado da Cultura, Teatro Guaíra, Sesc/Cascavel, Academia Dejan Danças, Studio Leandra Vagliatti, Shopping JL, Colégio Cristo Rei e rpc/tv Oeste. Informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança). SERVIÇO 18º Festival de Dança de Cascavel Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30 horas Entradas a R$ 20Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)
SERVIÇO 18º Festival de Dança de Cascavel Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30 horas Entradas a R$ 20
Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

DANÇA - Nova coreografia do Ballet de Londrina: 'Decalque' faz sucesso em São Paulo - Folha de Londrina 04/07/2007


DANÇA - 'Decalque' faz sucesso em São PauloNova coreografia do Ballet de Londrina, que estreou no FILO, ganha elogios de crítica especializada durante apresentação na capital paulista
Arquivo Folha/ DivulgaçãoO 'vocabulário' coreográfico da companhia londrinense foi ressaltado pela crítica Helena Katz: trupe abrirá o Festival de Dança de Cascavel, no sábadoRomeu e Julieta, o casal imortalizado por Shakespeare (1564-1616), tiveram filhos representados pelas releituras do clássico universal, tentando imitar a beleza do original. É o caso de ''Decalque'', nova coreografia da Companhia Ballet de Londrina que, depois de estrear no Festival Internacional de Londrina (FILO), se apresentou, recentemente, em São Paulo, despertando elogios de Helena Katz, crítica de dança do jornal O Estado de S. Paulo.
''A inquietação se instala assim que a primeira cena começa, mas a obra precisará caminhar um pouco mais, e a curiosidade também, para que se descubra que, dessa vez, é o movimento que ocupa o foco central, e não o enredo de Shakespeare'', comentou Helena Katz em sua crítica no Estadão. O vigoroso elenco dança sobre a partitura de Prokofiev (1936) e para a crítica o êxito da montagem está no tipo de movimentação dos bailarinos e no grande vocabulário da coreografia de Leonardo Ramos, diretor da companhia londrinense. Katz deixa espaço na sua crítica para o talento individual dos bailarinos Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta, avaliados como bons frutos de um projeto de continuidade. Nas considerações da crítica de dança, o elenco venceu - bravamente - dificuldades como a sala de apresentação, o Teatro da Dança, ex-Teatro Itália, que, na sua opinião, não é um palco indicado para esse tipo espetáculo. Para a crítica, o Ballet de Londrina superou outra barreira em que muitas companhias tropeçam: a tentação de ficar preso a todas as linhas do clássico. Katz enxerga nisso um dos méritos de ''Decalque''. Porém, nos bastidores de ''Decalque'', uma outra forma de bravura da companhia de dança não é visível no palco, mas sustenta todo o trabalho da companhia, que sobrevive fora do eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte. ''Trabalhamos com uma ausência de patrocínios, apesar de termos projeto aprovado na Lei Rouanet. Primeiro falta visão do empresariado local. As grandes empresas que patrocinam espetáculos estão fora da nossa área de contato e mais próximas dos grupos de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Quando saem os grandes editais, a gente acaba competindo com produtores cariocas, paulistas, entre outros'', avalia Leonardo Ramos.
O diretor da companhia, que se apresentou também em Piracicaba, colhendo bons elogios, ressalta que as críticas favoráveis à montagem são importantes para abrir portas. ''O Ballet de Londrina se apresentou em São Paulo num lugar inadequado, mas somente foi para lá porque o teatro tem um projeto com recursos do governo paulista, que possibilitou a nossa viagem. A gente foi perdendo espaço na programação de São Paulo por falta de patrocínio'', afirma Ramos, acrescentando que, no próximo sábado, a coreografia ''Decalque'' abrirá o Festival de Dança de Cascavel.
Francismar LemesReportagem Local