segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ballet de Londrina apresenta Decalque hoje em Maringá




Espetáculo será às 20h, no Teatro Calil Haddad; apresentação faz parte do circuito de apresentações do espetáculo que o grupo promove por 10 municípios do Paraná

O Ballet de Londrina apresenta o espetáculo “Decalque” hoje (dia 26) em Maringá. A apresentação será no Teatro Calil Haddad, na avenida Doutor Luis Teixeira Mendes, nº 2.500, às 20h. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos hoje, a partir das 19h. A apresentação de hoje faz parte do circuito de apresentações do espetáculo “Decalque” que o Ballet de Londrina promove em vários municípios do Paraná.

O Ballet de Londrina recebe investimento da Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria de Cultura, e foi criado em dezembro de 1993, fruto de um convênio entre a prefeitura e a Fundação Cultural Artística de Londrina (Funcart). Este ano, a companhia londrinense venceu um edital para Circulação de Espetáculos de Dança da Secretaria Estadual de Cultura, que vai levar o espetáculo “Decalque” para ser apresentado em 10 municípios do Paraná.

“Decalque” já foi apresentado em Astorga, Campo Mourão, Arapongas, Apucarana, Jacarezinho e Andirá. Após a apresentação de hoje em Maringá, o Ballet de Londrina segue para Cornélio Procópio amanhã (dia 27) e para São João do Ivaí na quarta-feira (dia 28). As apresentações são realizadas sempre às 20h. Os recursos para a circulação do espetáculo são provenientes da Secretaria Estadual de Cultura, mas o Ballet de Londrina também conta com o apoio das prefeituras dos municípios por onde passa.

O espetáculo “Decalque” faz justamente um decalque não convencional da história de Romeu e Julieta, que não se limita a contar a história já tão conhecida, mas apresentar seus personagens através dos movimentos de corpos dos bailarinos. O espetáculo é repleto de movimentos que exigem uma preparação física extrema dos bailarinos. “Decalque” explora os aspectos universais vividos pelos personagens, como a questão do destino, da solidão, da paixão, da proibição, da morte.

A Companhia Ballet de Londrina é um grupo profissional de dança formado por 10 bailarinos. A Companhia já montou e apresentou 20 espetáculos de dança, fez oito turnês nacionais, sete viagens internacionais, totalizando mais de 400 apresentações para um público aproximado de 70 mil pessoas. Atualmente, atende 450 crianças, adolescentes e adultos, pela Escola de Dança, localizada no circo Funcart; no Centro Cultural Lupércio Luppi, na região norte; na Rede Cidadania, em cinco pontos da periferia e no Ballezinho.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ballet de Londrina apresenta "Decalque" em Andirá







O Ballet de Londrina apresenta o espetáculo "Decalque", no próximo sábado, dia 24, no Cine Teatro São Carlos. A entrada é franca.

A apresentação na cidade conta com o apoio da Diretoria de Cultura da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Andirá.

"Decalque" é um espetáculo de dança contemporânea dirigido e coreografado por Leonardo Ramos e baseado no drama "Romeu e Julieta", de Shakespeare. No entanto, a idéia não é contar linearmente a tão conhecida história dos dois amantes de Verona, mas apenas fazer aparecer ou surgir lembranças que quase todas as pessoas guardam na memória sobre a história.

Em "Decalque", mais que a narrativa, o que se explora, são os aspectos universais vividos pelos personagens como a questão do destino, da solidão, da paixão, da proibição, da morte. O público, por vezes, encontrará referências claras ao enredo, mas isso logo é esquecido, ficando aquilo que foi o motivo da criação: o movimento. Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena se reproduzem, como que por decalque, com diferentes bailarinos, em diferentes momentos.

Redação Bonde
Londrina

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Espetáculo “Decalque” chega a Apucarana / PR às 20 horas, no Cine Teatro Fênix

Apucarana recebe nesta quarta-feira (14/11), às 20 horas, no Cine Teatro Fênix, o Ballet de Londrina que apresenta o espetáculo “Decalque”. O evento promovido pela Secretaria de Estado da Cultura com apoio, em Apucarana, da Fundação Cultural e Esportiva de Apucarana (Fucea) e Prefeitura Municipal, tem entrada franca. Apucarana é uma das 10 cidades do roteiro paranaense que o espetáculo deverá percorrer até o final deste mês, dentro do projeto de Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança.

O espetáculo

Decalque é um espetáculo de dança contemporânea baseado no drama “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. No entanto, a idéia não é contar linearmente a tão conhecida história dos dois amantes de Verona, mas apenas fazer aparecer ou surgir lembranças que quase todas as pessoas têm da história.

Em “Decalque”, mais que a narrativa, o que se explora, são os aspectos universais vividos pelos personagens como a questão do destino, da solidão, da paixão, da proibição, da morte. O público, por vezes, encontrará referências claras ao enredo, mas isso logo é esquecido, ficando aquilo que foi o motivo da criação: o movimento. Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena se reproduzem, como que por decalque, com diferentes bailarinos, em diferentes momentos.

Com nove jovens bailarinos, “Decalque” se utiliza de vigorosos e exigentes movimentos de solo. Em cerca de uma hora de dança de qualidade, tem-se uma bem realizada exploração de eixos de equilíbrio e de possibilidades de locomoção, que colocam o elenco, quase o tempo todo, no chão, andando de joelhos, nos cotovelos, usando costas e quadris.

Carreira de sucesso

Visto por mais de três mil pessoas, “Decalque” estreou em junho, escalado na 39ª edição do Festival Internacional de Londrina (Filo). Depois passou por Piracicaba (SP), Cascavel (PR) e São Paulo, tendo sido sempre bem recebido pelo público e crítica especializada.

Entre 32 trabalhos inscritos, foi selecionado para encerrar a 3ª Mostra de Dança Contemporânea de Itajaí (SC), no último dia 28. Em junho de 2008, deverá representar o Brasil no XX Danza Nueva Festival de Lima (Peru), junto com grupos de dança contemporânea da América Latina, EUA e Europa.

Criado em dezembro de 1993, o Ballet de Londrina é mantido pela Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart) em parceria com a Prefeitura do Município. Prestes a completar 14 anos, já montou 21 espetáculos, realizou nove turnês nacionais, sete viagens internacionais (Cuba, Peru, Argentina e Zimbábue), somando mais de 400 apresentações e um público aproximado de 70 mil pessoas.

É uma das mais reconhecidas companhias profissionais fora do eixo RJ/SP. Além de inegável qualidade artística, desenvolve projetos de democratização à cultura. Um deles é a Escola Municipal de Dança, no qual mais de 200 crianças de classe média baixa freqüentam gratuitamente o curso de dança clássica. Muitos membros do Ballet são professores da Escola.

Ficha técnica:
Criação e direção: Leonardo Ramos
Assistente de direção: Ana Maria Aromatario
Produção: Suzana Proença
Música: Sergei Prokofiev
Cenário: Maria Laura
Fotos: Olívia Orquiza e Celso Pacheco
Confecção de Figurino: Ateliê Cidinha

Elenco:
Alexandro Micale
Bruna Martins
Carina Corte
Cláudio de Souza
José Maria
Juliana Rodrigues
Luciana Lupi
Marciano Boletti
Viviane Terrenta

Técnicos de Palco: Arthur Limenza e Gustavo Batilano
Produção: Suzana Proença
Realização: Associação dos Profissionais da Dança de Londrina e Região Norte do Paraná/FUNCART
Informações pelo telefone: 43 33422362

sábado, 10 de novembro de 2007

Ballet de Londrina se apresenta em Arapongas / PR - Cine Teatro Mauá às 20:00 horas, dia 10 de novembro 2007


A agenda cultural de Arapongas para o mês de novembro, divulgada pela Secretaria de Cultura, Lazer e Eventos (SECLE), promete muitas surpresas e emoções à população. No dia 10 de novembro, o Projeto Apoio de Circulação de Dança promovido pela Secretaria de Estado da Cultura traz aos araponguenses o espetáculo “Decalque”, apresentado pelo Ballet Londrina.
A apresentação acontecerá no Cine Teatro Mauá às 20:00 horas e a entrada será gratuita.
Hoje, formado por 10 bailarinos, o Ballet de Londrina está em turnê com o seu 21° espetáculo de dança, ou seja, “Decalque”. No total, o grupo já fez oito turnês nacionais e sete viagem internacionais. “Decalque” é decorrência de um processo de pesquisa iniciado pelo Ballet de Londrina em 2006, com o espetáculo “Fale Baixo”, cuja proposta principal é trabalhar novos e diferentes eixos de equilíbrio e apoios para locomoção.

Na exploração desse processo, foi na música “Romeu e Julieta”, de Prokofiev, que se identificou a energia do movimento investigado no atual momento. Desta forma, a opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a já tão conhecida história dos dois amantes de Verona, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo principal da criação não foi o tema, mas o movimento.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ballet de Londrina se apresenta em Campo Mourão, às 20 horas no Teatro Municipal

O Ballet de Londrina apresenta o espetáculo “Decalque”, às 20 horas, dia 9 de novembro, no Teatro Municipal de Campo Mourão, com entrada franca.

Campo Mourão é a segunda das 10 cidades do roteiro paranaense que o espetáculo deverá percorrer até o final de novembro, dentro do projeto de Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança promovido pela Secretaria de Estado da Cultura. A apresentação na cidade conta com o apoio da Secretaria Especial da Cultura de Campo Mourão/ Fundacam.

O espetáculo

Decalque é um espetáculo de dança contemporânea baseado no drama “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. No entanto, a idéia não é contar linearmente a tão conhecida história dos dois amantes de Verona, mas apenas fazer aparecer ou surgir lembranças que quase todas as pessoas têm da história.

Em “Decalque”, mais que a narrativa, o que se explora, são os aspectos universais vividos pelos personagens como a questão do destino, da solidão, da paixão, da proibição, da morte. O público, por vezes, encontrará referências claras ao enredo, mas isso logo é esquecido, ficando aquilo que foi o motivo da criação: o movimento. Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena se reproduzem, como que por decalque, com diferentes bailarinos, em diferentes momentos.

Com nove jovens bailarinos, “Decalque” se utiliza de vigorosos e exigentes movimentos de solo. Em cerca de uma hora de dança de qualidade, tem-se uma bem realizada exploração de eixos de equilíbrio e de possibilidades de locomoção, que colocam o elenco, quase o tempo todo, no chão, andando de joelhos, nos cotovelos, usando costas e quadris.

Carreira de sucesso

Visto por mais de três mil pessoas, “Decalque” estreou em junho, escalado na 39ª edição do Festival Internacional de Londrina (Filo). Depois passou por Piracicaba (SP), Cascavel (PR) e São Paulo, tendo sido sempre bem recebido pelo público e crítica especializada. Entre 32 trabalhos inscritos, foi selecionado para encerrar a 3ª Mostra de Dança Contemporânea de Itajaí (SC), no último dia 28. Em junho de 2008, deverá representar o Brasil no XX Danza Nueva Festival de Lima (Peru), junto com grupos de dança contemporânea da América Latina, EUA e Europa.

Criado em dezembro de 1993, o Ballet de Londrina é mantido pela Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart) em parceria com a Prefeitura do Município. Prestes a completar 14 anos, já montou 21 espetáculos, realizou nove turnês nacionais, sete viagens internacionais (Cuba, Peru, Argentina e Zimbábue), somando mais de 400 apresentações e um público aproximado de 70 mil pessoas.

É uma das mais reconhecidas companhias profissionais fora do eixo RJ/SP. Além de inegável qualidade artística, desenvolve projetos de democratização à cultura. Um deles é a Escola Municipal de Dança, no qual mais de 200 crianças de classe média baixa freqüentam gratuitamente o curso de dança clássica. Muitos membros do Ballet são professores da Escola.

Ficha técnica:
Criação e direção: Leonardo Ramos
Assistente de direção: Ana Maria Aromatario
Produção: Suzana Proença
Música: Sergei Prokofiev
Cenário: Maria Laura
Fotos: Olívia Orquiza e Celso Pacheco
Confecção de Figurino: Ateliê Cidinha
Elenco:
Alexandro Micale
Bruna Martins
Carina Corte
Cláudio de Souza
José Maria
Juliana Rodrigues
Luciana Lupi
Marciano Boletti
Viviane Terrenta
Técnicos de Palco: Arthur Limenza e Gustavo Batilano

Fonte: Portal CyberCafeCm.com

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Projeto Apoio de Circulação de Dança promovido pelo Secretaria Estado da Cultura Apresenta: Ballet de Londrina em "Decalque" - Agenda out / nov 2007

Projeto Apoio de Circulação de Dança promovido pelo Secretaria Estado da Cultura

Apresenta Ballet de Londrina em "Decalque"

“Decalque” é decorrência de um processo de pesquisa iniciado pelo Ballet de Londrina em 2006, com o espetáculo “Fale Baixo”, cuja proposta principal é trabalhar novos e diferentes eixos de equilíbrio e apoios para locomoção. Na exploração desse processo, foi na música “Romeu e Julieta”, de Prokofiev, que se identificou a energia do movimento investigado no atual momento. Desta forma, a opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a já tão conhecida história dos dois amantes de Verona, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo principal da criação não foi o tema, mas o movimento.

O processo foi um desafio para o elenco que, tendo corpos solidamente formados na vertical, através de anos de estudo de ballet clássico, teve que construir novos apoios e eixos, fazendo de suas limitações fonte de descoberta de movimentos singulares e até dotados de algum ineditismo. O espetáculo apresenta um roteiro de movimentos que conduz os personagens/bailarinos a transitarem em um plano onde o físico é exigido ao extremo, criando assim o ambiente da obra.

Sobre o drama de Shakespeare, a intenção é apenas fazer aparecer ou surgir lembranças que quase todos têm da já tão conhecida história. Daí usar o título “Decalque”, sem a preocupação com o sentido, muitas vezes, negativo que a palavra pode carregar. Definida pelos dicionários como: ato de copiar; imitação, plágio, a palavra também é apresentada como qualquer imagem que lembre aquela obtida pelo decalque, ou ainda, como fazer aparecer ou surgir, como que reproduzido por decalcomania (processo de transportar desenhos de um papel para outro papel).

Em “Decalque”, mais que a narrativa, o que se explora, são os aspectos universais vividos pelos personagens como a questão do destino, da solidão, da paixão, da proibição, da morte. O público, por vezes, encontrará referências claras ao enredo, mas isso logo é esquecido, ficando aquilo que foi o motivo da criação: o movimento. Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena se reproduzem, como que por decalque, com diferentes bailarinos, em diferentes momentos. Os demais personagens não estão presentes na sua totalidade, havendo apenas algumas aparições, mas sem um compromisso de identificá-los para o público. A idéia é provocar impressões de personagens e situações dramáticas, mais que apresentar personagens ou desenvolver situações literais.

A obra “Romeu e Julieta” já foi explorada por Leonardo Ramos, em dois trabalhos anteriores do Ballet de Londrina: o dueto “...&...”, em 1996, apenas para a música do balcão de Prokofiev, e “ 2 e nada mais”, em 1998, para a música “West Side Story” de Bernstein. No entanto, é em Decalque – cuja música e tema, a princípio, serviriam de simples substrato - que a força e dramaticidade da trilha, da história e da coreografia se apresentam com maior impacto, nitidez e emoção. Resultado tanto do trabalho de pesquisa de movimento, quanto do amadurecimento do elenco e do coreógrafo.

Sobre a música:

A música Romeu e Julieta do compositor russo Sergei Prokofiev , foi composta em 1936, estreou em 30 dezembro de 1938 com o Ballet do Teatro Nacional de Brno, na República Checa. Mas a estréia considerada para seu currículo foi em 1940, pelo Kirov.
O Teatro Kirov de Leningrado queria apresentar um novo ballet de Prokofiev, mas quando, em 34, o autor propôs “Romeu e Julieta” como tema para novo ballet, as autoridades do teatro rejeitaram. Como o próprio Prokofieve explicou depois, o problema estava no final da história, porque, para as autoridades do Kirov “ pessoas vivas podem dançar, as mortas não”. Então, o compositor assinou um contrato com o Teatro Bolshoi, de Moscou, e completou o trabalho em 1935, quando, foi novamente frustrado porque os diretores do Bolshoi consideraram a música “indançável”. Extensivamente revisado, o ballet finalmente estreou em 30 de dezembro de 1938 com o Ballet do Teatro Nacional de Brno, na República Checa, onde obteve uma recepção entusiástica. Somente após este sucesso que o Kirov e Bolshoi montaram o espetáculo em 1940 em 1946 respectivamente.
Romeu e Julieta de Prokofiev é ainda considerado um de seus melhores trabalhos. Mas, por que o compositor russo decidiu criar – seguindo os passos do poema sinfônico de Tchaikovsky, da opera de Daniel Steibelt e a trilha para ballet de Constant Lambert – mais uma obra a partir da popular tragédia de Shakespeare? Como o próprio Prokofiev revela em sua autobiografia, o compositor vinha estando mais e mais atento aos aspectos líricos de sua música e uma trilha baseada no drama Romeu e Julieta permitiria a ela explorar completamente esse elemento lírico. De fato, Prokofiev compôs temas para expressar emoções, para significar a aparição de personagens particulares no palco. Esses temas seriam recorrentes através de toda a trilha, e essa característica unificante da música contribuiu em parte para seu eventual sucesso.

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Serviço:
Apoio de Circulação de Dança promovido pelo Secretaria Estado da Cultura

OUTUBRO
Dia 20 em Londrina no Teatro Ouro Verde
Dia 28 em Itajaí-SC no Teatro Municipal de Itajaí

NOVEMBRO

Dia 09 em Campo Mourão-PR no Teatro Municipal
Dia 10 em Arapongas-PR no Cine-Teatro Mauá
Dia 14 em Apucarana-PR no Cine- Teatro Fênix
Dia 22 em Jacarezinho-PR no Cine-Teatro Iguaçu
Dia 24 em Andirá-PR no Cine-Teatro São Carlos
Dia 26 em Maringá-PR no Teatro Calil Haddad
Dia 27 em Cornélio Procópio-PR no Anfiteato da UFTPR

Todas com entrada franca, exceto Londrina e Itajaí, por fazer parte da programação do Festival de Dança e da 3ª Mostra de Dança Contemporãnea de Itajaí.

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Ficha técnica:
Criação e direção: Leonardo Ramos
Assistente de direção: Ana Maria Aromatario
Música: Sergei Prokofiev
Cenário: Maria Laura
Fotos: Olívia Orquiza, Celso Pacheco, Mario Bourges, Karina Yamada
Confecção de Figurino: Maria Aparecida

Elenco:
Alexandro Micale
Bruna Martins
Carina Corte
Cláudio de Souza
José Maria
Juliana Rodrigues
Luciana Lupi
Marciano Boletti
Viviane Terrenta

Técnicos de Palco: Arthur Limenza e Gustavo Batilano
Produção: Suzana Proença

Realização:
FUNCART / Prefeitura de Londrina

domingo, 7 de outubro de 2007

Decalque é sóbrio, mas contagiante por Miguel Anunciação - Crítico/Espetáculos – Jornal Hoje em Dia – B. Horizonte / MG


LONDRINA (PR) - Como o grupo Corpo aqui em Minas, a Cia Ballet de Londrina colocou em desuso a máxima que condena santos de casa ao descrédito: à sua maneira, a respeitada companhia de dança contemporânea constituiu seu público na maior cidade do norte do Paraná. Um público cativo e entusiasmado. Imagine que, em virtude da intensa procura de ingressos, «Decalque», sua montagem mais recente, ganhou seis semanas de apresentações! A temporada se encerra hoje, sob a mesma lona do Circo Funcart, que há muitos anos vem abrigando a vida bastante ativa do Ballet.

Basicamente inspirado em «Romeu e Julieta», do russo Sergei Sergeyevich Prokofiev (1891/1951), o espetáculo foi coreografado e dirigido pelo pernambucano Leonardo Ramos, fundador da companhia.

É um espetáculo sóbrio, mas contagiante - o You Tube disponibiliza trechos -, que a reportagem do HOJE EM DIA acompanhou no último final de semana. O público de BH poderá conferi-lo em 2008, na mostra de companhias presentes ao 1º Fórum de Dança - mais informações ao lado. Promessa de Lúcia Camargo, a diligente presidente da Fundação Clóvis Salgado. No tocante à cia de Londrina, ao invés de play back, a trilha deverá ser executada por orquestra sinfônica.

Luxo.

Com nove jovens bailarinos, «Decalque» se utiliza de vigorosos, exigentes movimentos de solo. «O elenco é coeso, tecnicamente afiado» e cumpre «uma hora de dança de qualidade», exaltou Helena Katz, a severa crítica de dança. O título remete à tarefa do elenco de assumir apenas traços de Romeu e/ou Julieta. Não espelhar exatamente o par romântico celebrizado pela dramaturgia de Shakespeare. De fato, não é possível avistar personagens no espetáculo, em que momentos os jovens amantes de Verona poderiam estar no palco.

No geral, as montagens de dança se comportam assim mesmo: mais insinuam que identificam. Sempre há bem mais subjetividade, por exemplo, na dança do que no teatro. Mas, sem dúvida, em «Decalque» estão contempladas as oscilações emocionais dos romances. Vê-se a variada dinâmica do amor. Inclusive entre iguais - e não é a primeira vez que a companhia assume os riscos desta briga.

Apesar da qualidade do programa, «Decalque» não um espetáculo acabado - o que, aliás, quase nenhum chega a ser. Convenhamos, a música soberba de Prokofiev impressiona mais fundo. É uma composição arrebatadora, plena de nuances. Mais que apreciá-la no espetáculo, é desejável possui-la, ouvi-la constantemente.

A pesquisa de linguagem do grupo, a coreografia eloqüente de Leonardo Ramos e o nível técnico dos bailarinos também merecem aplausos. Ocupam um patamar de excelência muito aproximado. A competência destes elementos fundamentais torna «Decalque» uma atração acima da média. Mesmo que a iluminação e os figurinos, bem básicos, intencionalmente criados para não atrair atenções, não contribuam. Diga-se, também não prejudicam. Já a seleção de cores da cenografia e o gosto duvidoso da imitação de vitral, que ocupa o fundo do palco, deveriam ser revistos. Em favor das muitas outras virtudes do espetáculo. Uma curiosidade: não há razão declarada para o número de bailarinos em cena ser ímpar - quatro rapazes e cinco moças. Quem sabe porque, em se tratando de amor, sempre haveria alguém do lado de fora, exposto ao granizo.

* Viajou a Londrina (PR) a convite da produção de «Decalque».

Carreira de sucesso

Visto por mais de três mil pessoas, «Decalque» estreou em junho, escalado na 39ª edição do Festival Internacional de Londrina (Filo). Depois passou por Piracicaba (SP), Cascavel (PR) e São Paulo. Agora inicia turnê pelo país e pelo exterior. Primeiro classificado no Concurso de Apoio à Circulação de Dança, da Secretaria da Cultura do Paraná, visita dez cidades do Estado até o final de dezembro. Entre 32 trabalhos inscritos, foi selecionado para encerrar a 3ª Mostra de Dança Contemporânea de Itajaí (SC), dia 28. E, em junho de 2008, deverá representar o Brasil no XX Danza Nueva Festival de Lima (Peru), junto com grupos de dança contemporânea da América Latina, EUA e Europa.

Criado em dezembro de 1993, o Ballet é mantido pela Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart). Prestes a completar 14 anos, já montou 20 espetáculos, realizou oito turnês nacionais, sete viagens internacionais (Cuba, Peru, Argentina e Zimbábue), somando mais de 400 apresentações e um público aproximado de 70 mil pessoas.

É uma das mais reconhecidas companhias profissionais fora do eixo RJ/SP. Além de inegável qualidade artística, desenvolve projetos de democratização à cultura. Um deles é a Escola Municipal de Dança, no qual mais de 200 crianças de classe média baixa freqüentam gratuitamente o curso de dança clássica. Muitos membros do Ballet são professores da Escola.

A companhia é velha conhecida dos mineiros: veio 11 vezes a Belo Horizonte - depois do Rio de Janeiro, é onde mais se apresentou fora de casa -, cinco em Mariana e sete em Ouro Preto. Da última vez, em 2004, trouxe o espetáculo «Fome». Atualmente, mantém 10 bailarinos no elenco.

Juliana Rodrigues, 24 anos, é mineira de Caxambu. Formada pela Royal Academy of Dancing, cursou dança no Cefar/Fundação Clóvis Salgado e integrou o Ballet Jovem do Palácio das Artes. Em 2005, foi premiada como melhor bailarina no concurso Passo de Arte. Integra o Ballet de Londrina desde janeiro.

Mais informações no www.funcart.art.br/balletdelondrina.htm

Discussões pertinentes

Amparado por mais de 20 anos de militância nas artes, Leonardo Ramos está convencido que no Brasil jamais teria havido um encontro tão importante na área em que milita, a de dança, quanto o 1º Fórum de Dança e 2º Encontro de Companhias Públicas. Realizado em Belo Horizonte, entre os dias 21 e 23 de setembro, o evento foi promovido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). Durante três dias, debates e mesas-redondas transcorreram das 9h30 às 20 horas e foram abertos ao público, gratuitamente. «Nunca havia acompanhado discussões tão pertinentes, tanta gente pensando tão profundamente. Foi uma experiência inesquecível, e acredito que ela deverá render muitos frutos daqui pra frente», exaltou o coreógrafo e diretor da Cia. Ballet de Londrina.

O encontro culminou com a redação da «Carta de Belo Horizonte» e registrou os principais itens discutidos: a necessidade de circulação de grupos privados e públicos; de mais espaço de crítica e divulgação da dança nos meios de comunicação; mais direitos trabalhistas aos profissionais da área, inclusive um plano especial de aposentadoria; e a criação mais de cursos superiores de dança em universidades públicas no Brasil. O documento redigido foi, na sequência, encaminhado à Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Cerca de 80 grandes profissionais das artes cênicas do país participaram do evento. Entre outros, o ator Celso Frateschi, presidente da Funarte; Mônica Mion, diretora do Balé da Cidade de São Paulo; Myrian Dausberg, produtora da Dell’Arte; Ana Francisca Ponzio, curadora do Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB) e da Mostra Sesi de Dança/SP; Eliana Pedroso, diretora do Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, da Bahia; Paulo Pederneiras, diretor do grupo Corpo; Christina Machado, diretora da Cia de Dança do Palácio das Artes/FCS; e o bailarino Rui Moreira, diretor da Cia Será Quê?.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Diário de Marília SP - 25/09/2007 - Ballet de Londrina consolida técnica e beleza em Decalque

A sensação é de que o corpo quebra, surgem momentos explosivos, densos, outros mais leves. O som penetra pelos pés. Aos poucos se reaviva na memória a história de Romeu e Julieta, mas não pelos personagens e sim pela força e sutiliza dos movimentos dos bailarinos do Ballet de Londrina. Em cena, “Decalque”, aclamado pela crítica.
“Decalque”, com coreografia de Leonardo Ramos, traz a música “Romeu e Julieta” de Sergei Prokofiev (1936), centrando foco nos movimentos e não precisamente na história de amor criada por William Shakespeare. O espetáculo está em cartaz no Teatro Funcart (Rua Souza Naves, 2.380, Londrina/PR), aos sábados e domingos, às 20h, durante todo o mês de setembro.

O diretor e coreógrafo Leonardo Ramos conta que a força delicada do espetáculo veio de um trabalho de fortalecimento muscular, exercícios em movimentos, a singularidade autoral, a construção de uma identidade, tudo é notado em “Decalque”.

Da música narrativa de Prokofiev, ele abstraiu os movimentos que ora imobilizam. O som muito bem trabalhado penetra pelos pés, mexe com o emocional. Leonardo Ramos diz que esta foi uma investigação complicada. Mas, para o público fica a beleza e leveza da obra trabalhada por ele. Até o silêncio compõe determinadas cenas e o público contribui.

O diretor fez um “decalque” da obra para o corpo do bailarino e descobriu outro, o da memória da platéia. Nada de trágico amor de Romeu e Julieta.

A contemporaneidade da produção de Leonardo Ramos começa pela entrada dos bailarinos, andando pelas mãos. Eles se movimentam com os cotovelos, joelhos, quadris. Figurino simples, cabeças raspadas, movimentos acrobáticos mas sutis. Está marcada a personalidade, a essência da obra.

O diretor acredita que este é o espetáculo dos 15 anos da companhia. Antes de estrear a temporada oficial, “Decalque” foi apresentado no Filo 2007(Festival Internacional de Londrina), no mês de junho. Depois seguiu para Piracicaba, onde foi apresentado no Teatro Dr. Losso Neto, e para São Paulo, onde esteve em cartaz no Teatro da Dança (antigo Teatro Itália).

No programa do espetáculo o registro: “o enredo, a história, todas as suas possíveis variantes são de domínio da imensa maioria. Deixamos de lado a função de narradores de histórias e nos ocupamos em achar, no corpo, no movimento, na dança, um modo de ‘contar’ algumas emoções de Romeu e Julieta de Shakespeare.”

No elenco: Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta.

Ballet de Londrina consolida técnica e beleza em Decalque


Marília /SP

A sensação é de que o corpo quebra, surgem momentos explosivos, densos, outros mais leves. O som penetra pelos pés. Aos poucos se reaviva na memória a história de Romeu e Julieta, mas não pelos personagens e sim pela força e sutiliza dos movimentos dos bailarinos do Ballet de Londrina. Em cena, “Decalque”, aclamado pela crítica.

“Decalque”, com coreografia de Leonardo Ramos, traz a música “Romeu e Julieta” de Sergei Prokofiev (1936), centrando foco nos movimentos e não precisamente na história de amor criada por William Shakespeare. O espetáculo está em cartaz no Teatro Funcart (Rua Souza Naves, 2.380, Londrina/PR), aos sábados e domingos, às 20h, durante todo o mês de setembro.

O diretor e coreógrafo Leonardo Ramos conta que a força delicada do espetáculo veio de um trabalho de fortalecimento muscular, exercícios em movimentos, a singularidade autoral, a construção de uma identidade, tudo é notado em “Decalque”.

Da música narrativa de Prokofiev, ele abstraiu os movimentos que ora imobilizam. O som muito bem trabalhado penetra pelos pés, mexe com o emocional. Leonardo Ramos diz que esta foi uma investigação complicada. Mas, para o público fica a beleza e leveza da obra trabalhada por ele. Até o silêncio compõe determinadas cenas e o público contribui.

O diretor fez um “decalque” da obra para o corpo do bailarino e descobriu outro, o da memória da platéia. Nada de trágico amor de Romeu e Julieta.

A contemporaneidade da produção de Leonardo Ramos começa pela entrada dos bailarinos, andando pelas mãos. Eles se movimentam com os cotovelos, joelhos, quadris. Figurino simples, cabeças raspadas, movimentos acrobáticos mas sutis. Está marcada a personalidade, a essência da obra.

O diretor acredita que este é o espetáculo dos 15 anos da companhia. Antes de estrear a temporada oficial, “Decalque” foi apresentado no Filo 2007(Festival Internacional de Londrina), no mês de junho. Depois seguiu para Piracicaba, onde foi apresentado no Teatro Dr. Losso Neto, e para São Paulo, onde esteve em cartaz no Teatro da Dança (antigo Teatro Itália).

No programa do espetáculo o registro: “o enredo, a história, todas as suas possíveis variantes são de domínio da imensa maioria. Deixamos de lado a função de narradores de histórias e nos ocupamos em achar, no corpo, no movimento, na dança, um modo de ‘contar’ algumas emoções de Romeu e Julieta de Shakespeare.”

No elenco: Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Diretor do Ballet de Londrina integra fórum de dança



Leonardo Ramos participará do II Encontro de Companhias Públicas de Dança, um dos mais importantes eventos da área

O diretor do Ballet de Londrina, Leonardo Ramos, foi convidado a participar do II Encontro de Companhias Públicas de Dança que, este ano, integra o I Fórum Fundação Clóvis Salgado: Companhias e Grupos de Dança. O evento é um dos mais importantes da área, e tem o propósito de debater as questões pertinentes à dança e seus profissionais, reunindo companhias de todo o país.

O encontro ocorre neste fim de semana (dias 21, 22 e 23), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. De acordo com Leonardo Ramos, o evento é uma grande oportunidade de trocar experiências, uma vez que irá reunir diretores de conhecidas companhias de dança, entre eles, Paulo Pederneiras (Grupo Corpo), Mônica Mion (Balé da Cidade de São Paulo) e Christina Machado (Companhia de Dança Palácio das Artes), além de importantes críticos da área, como Inês Bogea (Folha de São Paulo), Marcelo Castilho Avellar (Estado de Minas) e Roberto Pereira (Jornal do Brasil).

O diretor do Ballet de Londrina já havia participado da primeira edição do evento, no ano passado, em Salvador, quando foram discutidas maneiras de promover o intercâmbio entre as companhias do país. “Neste ano, iremos organizar uma agenda em conjunto com várias companhias de dança públicas do Brasil. Para 2008, queremos trazer vários grupos para se apresentarem em Londrina, além de levar o espetáculo ‘Decalque’ a Belo Horizonte e a outras cidades do país”, informou.


Integrando as discussões que nortearão o encontro, estão previstos os temas “Profissão do artista da dança, desafios e propostas”; “Crise na arte contemporânea, crise de criadores”; “A formação de repertórios”; “Circulação de companhias de dança: difusão nacional” e “Apreciação crítica da dança no Brasil: formação, criação, memória e políticas públicas”. “O encontro será de grande importância para traçar novas diretrizes e avaliar a atual situação das companhias de dança públicas do país”, declarou Leonardo Ramos.

Decalque

Enquanto Leonardo Ramos participa do fórum em Minas Gerais, o Ballet de Londrina continua em temporada com o elogiado espetáculo “Decalque”, neste e no próximo fim de semana (dias 22, 23, 29 e 30), sempre às 20h, no Circo Funcart, que fica na rua Senador Souza Naves, nº 2.380. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia).

Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Londrina

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ballet de Londrina é convidado a se apresentar no Peru



O Ballet de Londrina, que continua em temporada até 30 de setembro, no Circo Funcart, acaba de ser convidado para representar o Brasil, em junho de 2008, no XX Danza Nueva Festival de Lima. O evento é promovido há 19 anos pelo Instituto Cultural Peruano Norte Americano e reúne, anualmente, importantes grupos de dança contemporânea da América Latina, Estados Unidos e Europa.

A Cia Ballet de Londrina já representou o Brasil no festival de Lima na nona e na décima edição realizadas respectivamente em 1997 e 1998. Nas duas ocasiões, a experiência foi uma grande oportunidade de enriquecer os processos criativos por meio de intercâmbio de experiências entre os coreógrafos e os grupos de vários países.

A participação no festival em 2008, além de contribuir para a difusão da produção cultural nacional e o intercâmbio da cultura brasileira na área das artes, será uma oportunidade de comemorar o 20º ano do Festival e o 15º do Ballet de Londrina.

sábado, 1 de setembro de 2007

LONDRINA / PR

CIRCO FUNCART
Rua Souza Naves, 2380
Temporada:
De 1 a 30 de setembro às 20h00
Sábados e domingos de setembro

Ficha técnica:
Criação e direção: Leonardo Ramos
Assistente de direção: Ana Maria Aromatario
Música: Sergei Prokofiev
Cenário: Maria Laura
Fotos: Olívia Orquiza
Confecção de Figurino: Ateliê Cidinha

Elenco:
Alessandra Menegazzo
Alexandro Micale
Bruna Martins
Carina Corte
Cláudio de Souza
José Maria
Juliana Rodrigues
Luciana Lupi
Marciano Boletti
Viviane Terrenta

Técnicos de Palco: Arthur Limenza
Produção: Suzana Proença

Realização:
FUNCART / Prefeitura de Londrina

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ballet de Londrina - Agenda agosto e setembro 2007

Ballet de Londrina se apresenta hoje em escola do Piza

O Ballet de Londrina se apresenta nesta sexta-feira (24) na escola Municipal Dr. Carlos Costa Branco, no jardim Piza. Serão duas apresentações do espetáculo "Fale Baixo", a primeira às 11h e a segunda às 15h30. As apresentações fazem parte do projeto "O baile vai à cidade", desenvolvido pela própria companhia e patrocinado pelo Promic.

O projeto "O baile vai à cidade" propõe a circulação do espetáculo de dança contemporânea "Fale Baixo" em espaços alternativos, especialmente ao ar livre. Ainda em agosto estão previstas outras duas apresentações, ambas na Escola Municipal Hikoma Udihara, no dia 30, às 11h e 16h30.

Além das apresentações nas duas escolas em agosto, o "Fale Baixo" está programado para ser apresentado em outros seis locais nos próximos dois meses. Em setembro, o Ballet de Londrina se apresenta no colégio Estadual Evaristo da Veiga (dia 4), na Escola Municipal Maria Tereza Amâncio (dia 6), na Concha Acústica (dia 14) e no Centro Esportivo do conjunto Maria Cecília (dia 26). No mês de outubro, duas apresentações estão marcadas: uma na Escola Municipal Atanázio Leonel (dia 5) e a outra na Escola Municipal Arthur Tomas (dia 9).

sábado, 7 de julho de 2007

FICA - Ballet de Londrina abre 18º Festival de Dança de Cascavel





Prefeitura de Cascavel
Telefone: (45) 3321-2102 - Rua Paraná, 2786, Centro - CEP: 85812-011


Uma composição decorrente de um processo de pesquisa surgido a partir do espetáculo “Fale Baixo”. “Decalque”, inspirado em drama shakespeariano – “Romeu e Julieta” –, tem intenção de fazer surgir lembranças da tão conhecida história e, assim como “Fale Baixo”, abre mão do uso de qualquer outra linguagem para privilegiar o movimento. A composição, criada pelo diretor Leonardo Ramos, será apresentada no próximo sábado (07), às 20h30 horas, na abertura do 18º Festival de Dança de Cascavel, dentro da programação do 1º Festival Internacional de Cascavel.

Iniciado em 2006, “Decalque” foi apresentado em muitas cidades. “Marca um momento em que a companhia conquistou maturidade e reconhecimento no cenário da dança profissional. A opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a história, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo da criação não foi o tema, mas o movimento”, relata o diretor e também responsável pela preparação técnica dos bailarinos, Leonardo Ramos.

Segundo o secretário da Cultura, Julio Cesar Fernandes, o convite foi feito pensando na grandeza do espetáculo. “A idéia foi trazer companhias de renome para integrar o 1º Fica, evento que, a partir deste ano, recebe proporções internacionais. Entre as mais proeminentes, está o Ballet de Londrina. O Fica atrai visitantes de toda região, além de Argentina e Paraguai”, ressalta ele.

Fora do habitual – De acordo com a platéia, a sensação que o espetáculo transmite é de serenidade em contraposição ao stress. Isto porque várias das coreografias anteriores da companhia mantinham a ansiedade e a voracidade como características predominantes. A proposta básica era o desenvolvimento dos movimentos independentes da música, sendo que, agora, a construção da coreografia permite que a música interfira na composição das cenas.

A obra “Romeu e Julieta” já foi explorada por Leonardo Ramos, em dois trabalhos anteriores: o dueto “...&...” (1996) e “ 2 e nada mais” (1998). No entanto, é em “Decalque” que a força e dramaticidade da trilha, da história e da coreografia se apresentam com maior impacto. “Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena, havendo apenas algumas aparições, mas sem um compromisso de identificá-los para o público. A idéia é provocar impressões de personagens e situações dramáticas, mais que apresentar personagens ou desenvolver situações literais”, descreve Ramos.

Se adaptar a “Decalque” foi um desafio para o elenco, pois exige tanto braços quanto pernas para a locomoção em cena – um desafio paralelo ao chão que supera a dificuldade antes imposta pelas sapatilhas de pontas. “A coreografia necessita de muito preparo”, diz Ramos. Contudo, o resultado final transmite leveza, fluidez e diálogo dos bailarinos com a composição.

Companhia – O Ballet de Londrina passou a realizar turnês nacionais desde seu segundo ano de existência. Criado em 1993, através de convênio entre a Prefeitura de Londrina e a Fundação Cultural Artística de Londrina, o grupo conquistou a importância que almejou, chegando a apresentar – no período de um ano – mais de 30 vezes um mesmo repertório.

A Companhia já montou e apresentou 20 espetáculos de dança, entre oito turnês nacionais e sete internacionais, totalizando mais de 400 apresentações para um público aproximado de 70 mil pessoas.

Os integrantes têm formação no Ballet clássico, mas precisaram de técnicas de apoio – principalmente para dançar neste espetáculo – buscados em fortes trabalhos de movimento e força nos braços, abdômen e dorso, pontos pouco enfatizados pelo Ballet clássico. O elenco de “Decalque” é composto por Aguinaldo de Souza, Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta. Os figurinos do espetáculo são de Marcelo Muniz, com produção de Suzana Proença.
A entrada custa R$ 20. O 18º Festival de Dança de Cascavel é uma realização da Prefeitura de Cascavel através da Secretaria da Cultura, com apoio do do Governo do Estado e Secretaria do Estado da Cultura, Teatro Guaíra, Sesc/Cascavel, Academia Dejan Danças, Studio Leandra Vagliatti, Shopping JL, Colégio Cristo Rei e RPC/TV Oeste. Informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança).

SERVIÇO
| 18º Festival de Dança de Cascavel
| Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina
| Centro Cultural Gilberto Mayer
| Dia 07 de julho
| 20h30 horas
| Entradas a R$ 20
Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)

1º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CASCAVEL
| Dia 06 de julho – Mostra Cascavelense de Artes Visuais
| De 07 a 13 de julho – 18º Festival de Dança
| De 14 a 19 de julho – 18º Festival de Música
| De 20 a 26 de julho – 22º Festival de Teatro
| De 27 a 31 de julho – 2º Festival de Cinema

SEMUC
Evandro Karvat
(45) 3321-2124

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Bem Paraná o portal do Paranaense - Decalque abre Festival Internacional de Cascavel no Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30m


Decalque abre Festival Internacional de Cascavel / PR
Cia Balet de Londrina apresenta adaptação de Shakespeare

Uma composição decorrente de um processo de pesquisa surgido a partir do espetáculo “Fale Baixo”. “Decalque”, inspirado em drama shakespeariano – “Romeu e Julieta” –, tem intenção de fazer surgir lembranças da tão conhecida história e, assim como “Fale Baixo”, abre mão do uso de qualquer outra linguagem para privilegiar o movimento. A composição, criada pelo diretor Leonardo Ramos, será apresentada no próximo sábado (07), às 20h30 horas, na abertura do 18º Festival de Dança de Cascavel, dentro da programação do 1º Festival Internacional de Cascavel.
Iniciado em 2006, “Decalque” foi apresentado em muitas cidades. “Marca um momento em que a companhia conquistou maturidade e reconhecimento no cenário da dança profissional. A opção por montar este clássico de Shakespeare não partiu da idéia de contar a história, mas usá-la como substrato para a construção da dança. O motivo da criação não foi o tema, mas o movimento”, relata o diretor e também responsável pela preparação técnica dos bailarinos, Leonardo Ramos.
Segundo o secretário da Cultura, Julio Cesar Fernandes, o convite foi feito pensando na grandeza do espetáculo. “A idéia foi trazer companhias de renome para integrar o 1º Fica, evento que, a partir deste ano, recebe proporções internacionais. Entre as mais proeminentes, está o Ballet de Londrina. O Fica atrai visitantes de toda região, além de Argentina e Paraguai”, ressalta ele.
Fora do habitual – De acordo com a platéia, a sensação que o espetáculo transmite é de serenidade em contraposição ao stress. Isto porque várias das coreografias anteriores da companhia mantinham a ansiedade e a voracidade como características predominantes. A proposta básica era o desenvolvimento dos movimentos independentes da música, sendo que, agora, a construção da coreografia permite que a música interfira na composição das cenas.
A obra “Romeu e Julieta” já foi explorada por Leonardo Ramos, em dois trabalhos anteriores: o dueto “...&...” (1996) e “ 2 e nada mais” (1998). No entanto, é em “Decalque” que a força e dramaticidade da trilha, da história e da coreografia se apresentam com maior impacto. “Não há só um Romeu ou uma Julieta. Os bailarinos se revezam nestes papéis nas mais diversas combinações e fragmentos de cena, havendo apenas algumas aparições, mas sem um compromisso de identificá-los para o público. A idéia é provocar impressões de personagens e situações dramáticas, mais que apresentar personagens ou desenvolver situações literais”, descreve Ramos.
Se adaptar a “Decalque” foi um desafio para o elenco, pois exige tanto braços quanto pernas para a locomoção em cena – um desafio paralelo ao chão que supera a dificuldade antes imposta pelas sapatilhas de pontas. “A coreografia necessita de muito preparo”, diz Ramos.Contudo, o resultado final transmite leveza, fluidez e diálogo dos bailarinos com a composição.
Companhia – O Ballet de Londrina passou a realizar turnês nacionais desde seu segundo ano de existência. Criado em 1993, através de convênio entre a Prefeitura de Londrina e a Fundação Cultural Artística de Londrina, o grupo conquistou a importância que almejou, chegando a apresentar – no período de um ano – mais de 30 vezes um mesmo repertório.
A Companhia já montou e apresentou 20 espetáculos de dança, entre oito turnês nacionais e sete internacionais, totalizando mais de 400 apresentações para um público aproximado de 70 mil pessoas.
Os integrantes têm formação no Ballet clássico, mas precisaram de técnicas de apoio – principalmente para dançar neste espetáculo – buscados em fortes trabalhos de movimento e força nos braços, abdômen e dorso, pontos pouco enfatizados pelo Ballet clássico. O elenco de “Decalque” é composto por Aguinaldo de Souza, Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta. Os figurinos do espetáculo são de Marcelo Muniz, com produção de Suzana Proença.
A entrada custa R$ 20. O 18º Festival de Dança de Cascavel é uma realização da Prefeitura de Cascavel através da Secretaria da Cultura, com apoio do do Governo do Estado e Secretaria do Estado da Cultura, Teatro Guaíra, Sesc/Cascavel, Academia Dejan Danças, Studio Leandra Vagliatti, Shopping JL, Colégio Cristo Rei e rpc/tv Oeste. Informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança). SERVIÇO 18º Festival de Dança de Cascavel Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30 horas Entradas a R$ 20Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)
SERVIÇO 18º Festival de Dança de Cascavel Espetáculo “Decalque” – Ballet de Londrina Centro Cultural Gilberto Mayer Dia 07 de julho 20h30 horas Entradas a R$ 20
Mais informações pelo telefone (45) 3902-1369 (Coordenação Dança)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

DANÇA - Nova coreografia do Ballet de Londrina: 'Decalque' faz sucesso em São Paulo - Folha de Londrina 04/07/2007


DANÇA - 'Decalque' faz sucesso em São PauloNova coreografia do Ballet de Londrina, que estreou no FILO, ganha elogios de crítica especializada durante apresentação na capital paulista
Arquivo Folha/ DivulgaçãoO 'vocabulário' coreográfico da companhia londrinense foi ressaltado pela crítica Helena Katz: trupe abrirá o Festival de Dança de Cascavel, no sábadoRomeu e Julieta, o casal imortalizado por Shakespeare (1564-1616), tiveram filhos representados pelas releituras do clássico universal, tentando imitar a beleza do original. É o caso de ''Decalque'', nova coreografia da Companhia Ballet de Londrina que, depois de estrear no Festival Internacional de Londrina (FILO), se apresentou, recentemente, em São Paulo, despertando elogios de Helena Katz, crítica de dança do jornal O Estado de S. Paulo.
''A inquietação se instala assim que a primeira cena começa, mas a obra precisará caminhar um pouco mais, e a curiosidade também, para que se descubra que, dessa vez, é o movimento que ocupa o foco central, e não o enredo de Shakespeare'', comentou Helena Katz em sua crítica no Estadão. O vigoroso elenco dança sobre a partitura de Prokofiev (1936) e para a crítica o êxito da montagem está no tipo de movimentação dos bailarinos e no grande vocabulário da coreografia de Leonardo Ramos, diretor da companhia londrinense. Katz deixa espaço na sua crítica para o talento individual dos bailarinos Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta, avaliados como bons frutos de um projeto de continuidade. Nas considerações da crítica de dança, o elenco venceu - bravamente - dificuldades como a sala de apresentação, o Teatro da Dança, ex-Teatro Itália, que, na sua opinião, não é um palco indicado para esse tipo espetáculo. Para a crítica, o Ballet de Londrina superou outra barreira em que muitas companhias tropeçam: a tentação de ficar preso a todas as linhas do clássico. Katz enxerga nisso um dos méritos de ''Decalque''. Porém, nos bastidores de ''Decalque'', uma outra forma de bravura da companhia de dança não é visível no palco, mas sustenta todo o trabalho da companhia, que sobrevive fora do eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte. ''Trabalhamos com uma ausência de patrocínios, apesar de termos projeto aprovado na Lei Rouanet. Primeiro falta visão do empresariado local. As grandes empresas que patrocinam espetáculos estão fora da nossa área de contato e mais próximas dos grupos de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Quando saem os grandes editais, a gente acaba competindo com produtores cariocas, paulistas, entre outros'', avalia Leonardo Ramos.
O diretor da companhia, que se apresentou também em Piracicaba, colhendo bons elogios, ressalta que as críticas favoráveis à montagem são importantes para abrir portas. ''O Ballet de Londrina se apresentou em São Paulo num lugar inadequado, mas somente foi para lá porque o teatro tem um projeto com recursos do governo paulista, que possibilitou a nossa viagem. A gente foi perdendo espaço na programação de São Paulo por falta de patrocínio'', afirma Ramos, acrescentando que, no próximo sábado, a coreografia ''Decalque'' abrirá o Festival de Dança de Cascavel.
Francismar LemesReportagem Local

quarta-feira, 27 de junho de 2007

PIRACICABA / SP

TEATRO DR. LOSSO NETO - PIRACICABA
ENDEREÇO: Av. Independência, 477
DIAS 27 DE JUNHO ÀS 20 HORAS
DURAÇÃO: 1H10 (intervalo de 10 minutos)
TELEFONE: 3433.4952
INGRESSOS: R$ 10,00 (INTEIRA) E R$ 5,00 (MEIA)
BILHETERIA : de 3ª a 6ª – das 16 às 18h ou até o início do espetáculo – Av. Independência, 277
Sábados e domingos e feriados: com espetáculo – a partir das 16h / sem espetáculo – bilheteria fechada
LOTAÇÃO: 674 LUGARES
RECOMENDADO PARA MAIORES DE 10 ANOS

sexta-feira, 22 de junho de 2007

São Paulo / Capital

EDIFÍCIO ITÁLIA - TEATRO DE DANÇA – (AV. IPIRANGA, 344, CENTRO / METRÔ REPÚBLICA)
DIAS 22 a 24 DE JUNHO
SEXTA E SÁBADO ÀS 21H00 E DOMINGO ÀS 18H00
DURAÇÃO: 1H10 (intervalo de 10 minutos)
Capacidade: 278 lugares
Telefone da bilheteria: 11 2189 2555
Informações: 11 2189-2557
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Vendas antecipadas Horário da bilheteria: De quarta a sábado, 14 – 19 hs. Domingo, 14 – 17 hs.
c/c: Visa e Visa Eletron
Estacionamento - R$ 12 com manobrista

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Dez países levam arte aos palcos de Londrina




Caderno 2

Filo começa hoje com 40 grupos teatrais do mundo, incluindo a estréia da Big Dance Theater, de NY

Livia Deodato

Tem início hoje e vai até o dia 23 o Festival Internacional de Londrina (Filo). São aproximadamente 40 companhias de dez países, incluindo espetáculos inéditos e outros tantos já reconhecidos da cena teatral brasileira. Abre as Asas sobre Nós, que rendeu o prêmio Shell de melhor autor para Sergio Roveri, Amores Surdos, um tocante espetáculo do grupo mineiro Espanca! e O Círculo de Giz Caucasiano, da Cia. do Latão, integram a seleta lista de montagens brasileiras de primeira qualidade que já marcaram presença na capital paulista.

A mais nova montagem do Grupo Galpão, Pequenos Milagres, segue para Londrina logo após a sua estréia em Belo Horizonte. Pela primeira vez no País, o Filo traz a companhia americana Big Dance Theater, de Nova York. 'Obedecemos mais uma vez às características do festival, que é abranger diversos estilos e oferecer uma programação que contemple não só teatro, como também dança, circo, atrações infantis, teatro de bonecos', diz o diretor do festival, Luiz Bertipaglia. O Ballet de Londrina, por sua vez, mostra o processo de pesquisa iniciado no ano passado com o espetáculo Fale Baixo - o resultado será apresentado na forma de Decalque.

Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Infantil Palco Petrobrás delimita o seu território: a tenda montada no Zerão vai abrigar 12 apresentações de seis grupos vindos do Rio, de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Os ingressos para a Mostra Infantil custam R$ 10 - assim como os espetáculos adultos (crianças menores de 3 anos não pagam). Ainda no Zerão, outras tantas atividades gratuitas estão programadas, como o belo e divertido espetáculo O Reencontro de Palhaços na Rua e a Alegria do Sol com a Lua, com a Turma do Biribinha, de Arapiraca, Alagoas, às 16h30 deste domingo, e o teatro de bonecos 'mínimos' do Circo Minimal, com a Cia. Gente Falante, de Porto Alegre, às 16 horas do dia 17. Corram porque apenas sete pessoas por vez (em sessões de quatro minutos) assistem ao espetáculo.

São aguardadas cerca de 100 mil pessoas durante todo o Filo. Cursos, oficinas e palestras também serão oferecidos, como o workshop Teatro de Objetos, com Olivier Benoit (Espanha), do dia 13 ao dia 17, o encontro com o Grupo Galpão, no dia 17, das 15 às 16h30 horas, e a oficina de Butoh MA, com o japonês Tadashi Endo, de 10 a 13, das 8 às 12 horas. Para quem não tiver a chance de prestigiar um dos melhores festivais brasileiros da atualidade, fica a dica do diretor do Filo, Bertipaglia: a peça Ketzal, da companhia russa Derevo, passa pelo Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, entre os dias 14 e 17.

O cinema também não fica de fora: pelo menos três sessões já estão marcadas para ocorrer no Cinearte Sarau Petrobrás, uma delas com o filme O Garoto (1921), de Charles Chaplin, às 19 horas, na Praça da Vila Brasil.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (43) 3322-7437. A lista completa dos espetáculos e de todas as atividades está no site.

sábado, 2 de junho de 2007

Romeu e Julieta à moda londrinense

Companhia Ballet de Londrina vai estrear coreografia 'Decalque' na programação do Festival Internacional de Londrina, na semana que vem.

A música de Sergei Prokofiev (1891-1953) para o balé ''Romeu e Julieta'' é o mais próximo que o compositor conseguiu ver o céu - a obra de William Shakespeare (1564-1616) -, caindo na tentação de retocar o dramaturgo inglês. Para o compositor, o céu não deveria matar de amor. ''Pessoas vivas podem bailar, mas os mortos não têm como dançar'', pensou Prokofiev ao idealizar um final menos trágico para a história dos amantes de Verona.

Ainda em tempo de concluir a partitura, o compositor mergulhou mais profundamente no oceano que se atravessa com água pelos tornozelos - Shakespeare - renunciando apunhalar pelas costas a obra imortal, se tornando autor de uma música destinada também a viver para sempre.

A alma de Prokofiev não é pequena e compreende Shakespeare, aparecendo juntos na coreografia ''Decalque'', de Leonardo Ramos, que a Companhia Ballet de Londrina estréia dia 9, às 20h30, dentro da programação do Festival Internacional de Londrina (FILO).

Com 1h10 de duração e um intervalo de 10 minutos, o espetáculo será apresentado nos dias 22, 23 e 24, no Teatro Dança, no Edifício Itália, em São Paulo. Ramos já cruzou o oceano shakespeariano outras vezes com o dueto ''...&...'', em 1996. A música de Prokofiev ia à frente. Outra travessia pelo dramaturgo foi com ''2 e Nada Mais'', coreografia de 1998 para a ''West Side Story'', de Bernstein.

Em 2008, o grupo londrinense completará 15 anos. Maturidade saborosa mobiliada com o vigor de um elenco formado por bailarinos com mais tempo de casa, entre os quais Alessandra Menegazzo, Alexandre Micale, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Luciana Lupi, Marciano Boletti e Viviane Terrenta, e pelo frescor de estreantes, como Bruna Rosa e Juliana Rodrigues, que veio de Belo Horizonte (MG).

''A coreografia 'Decalque' faz parte desse processo. Nos últimos três anos, percebemos um amadurecimento de traços da linguagem da companhia com doses de maturidade que eram soltas, com base no balé clássico, que tem um registro corporal integral e sólido. Logo depois do espetáculo 'Fala Baixo', queríamos fazer a cena do balcão de 'Romeu e Julieta', mas a nova coreografia acabou sendo obra da própria música de Prokofiev.

A dramaturgia de Shakespeare não aparece, revelando-se apenas no corpo dos bailarinos. Não é uma história linear, mas o público perceberá as situações'', afirma Ramos, dando a Shakespeare o que é de Shakespeare e o que a Prokofiev o que é de Prokofiev.

Com assistência de direção de Ana Maria Aromatário e cenários de Maria Laura, emoldurando o drama em vitrais, o céu na tragédia, que entregou ao amor um punhal, não esconde a vivacidade nos primeiros passos coreográficos, que despertam a paixão delicada, que não se sobrepõe à força física de parte do elenco masculino.

Ramos despe a inocência de Romeu e Julieta na frente do público. Os que já assistiram outras coreografias do diretor da companhia londrinense não estranharão a pele nua da sensualidade de sua trajetória, que sempre se exibe na janela, convidando o espectador para entrar.

O coreógrafo mexe com a imaginação do público, que não vê no palco só um Romeu e uma Julieta, mas sente que na concepção do diretor o amor invencível no céu de Shakespeare não vive ou morre somente no coração de um homem e uma mulher. ''É a minha maneira de interpretar. Sempre tenho uma sensualidade, que é a minha força vital. Não há uma coreografia minha que não tenha um beijo. É uma coisa que gosto de fazer e pago um preço alto por isso. Esse espaço, o palco, é além dos limites que vemos, tendo algo mais para dizer. Também temos um grupo de bailarinos que convive comigo há muitos anos e que entende o que quero'', afirma Ramos, que para confundir ainda mais o olhar, as impressões e emoções do público está levando para o palco um elenco de cabeça raspada, aproveitando uma tragédia para falar de diferentes formas de amor, o céu ou inferno, que pode ser uma experiência de companheirismo, doação, ternura, paixão ou solidão.

A grandiosidade da obra de Shakespeare e da música de Prokofiev lança o elenco ao desafio do corpo ao se meter no meio dos dois amantes de Verona, buscando novos eixos de equilíbrio e apoios para a locomoção.

Começando com movimentos de chão até terminar nas alturas da alma e do esforço físico do elenco, ''Decalque'' é uma coreografia generosa em que cada bailarino tem a chance de mostrar quem mora dentro de seu Romeu ou sua Julieta, personagens imortais chamados na janela por Ramos para dar o depoimento do que Prokofiev viu de Shakespeare em sua música, criada originalmente para o Bolshoi.

SERVIÇO:

- Estréia do espetáculo ''Decalque''
Quando - Dia 9
Onde - Teatro Ouro Verde (Rua Maranhão, 85)

Francismar Lemes
Reportagem Local

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Baile vai até a Concha Acústica - Ballet de Londrina abrirá a temporada 2007 com o espetáculo 'Fale Baixo' amanhã.




Baile vai até a Concha Acústica

Ballet de Londrina abrirá a temporada 2007 com o espetáculo 'Fale Baixo' amanhã na Concha Acústica, dentro da programação de aniversário do espaço

Dançarinos buscam novos apoios, estabelecendo um intenso trabalho de movimento e força nos braços, abdome e dorso

Projeto ''O Baile vai à Cidade'' terá ainda outras 19 apresentações em Londrina

Dos palcos fechados para os espaços abertos e alternativos. Do tradicional vertical para a ousada horizontalização da dança. Em sua primeira apresentação dentro do projeto ''O Baile vai à Cidade'', o Ballet de Londrina abrirá a temporada 2007 com o espetáculo ''Fale Baixo'', amanhã na Concha Acústica, integrando a programação de aniversário do local.

O projeto, patrocinado pelo Programa Municipal de incentivo à Cultura (Promic), terá ainda outras 19 apresentações na cidade, de acordo com a programação da Rede da Alegria, fazendo valer a nova fase de circulação da dança.

Segundo o coreógrafo, Leonardo Ramos, também responsável pela preparação técnica dos bailarinos, ''Fale Baixo'' aproxima-se do público através da música. ''Apesar de ter como característica a dança contemporânea, as pessoas, inclusive as mais jovens, também se sentem atraídas pelas músicas orquestrais de Glenn Miller, que frequentemente remetem aos grandes bailes das décadas de 40 e 50'', destacou o coreógrafo.

Para a realização do espetáculo, produzido através do prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, os integrantes da companhia tiveram sua rotina de trabalho modificada. ''Fizemos uma pesquisa de linguagem corporal sem deixar de lado a preocupação com o público. A característica de horizontalizar o vertical, onde alteramos e invertemos os apoios dos movimentos e o eixo de equilíbrio, foi um grande desafio da construção desta coreografia, pois é diferente de se mexer no plano horizontal'', apontou Ramos.

Apesar de o balé clássico ser considerado por muitos como o alicerce da dança, os integrantes, também com formação no estilo, buscaram novos apoios, estabelecendo um intenso trabalho de movimento e força nos braços, abdome e dorso, pontos que são pouco enfatizados na escola clássica.

''Toda essa mudança de rotina contribuiu bastante na construção coreográfica. Os exercícios e movimentos das aulas foram elaborados em função do trabalho que estávamos criando, e o inverso também aconteceu. Os resultados desse trabalho foram naturalmente incorporados à obra, servindo como linguagem'', disse.

Na Concha Acústica e nos demais palcos improvisados para o espetáculo, as pessoas irão conferir trinta minutos de dança, cujo enfoque está na configuração de um baile diferente, em que braços e pernas passam a ser um meio de locomoção no espaço cênico.

''Este espetáculo vai de encontro ao conceito de dança que o público comum tem, mas sem causar estranheza. A nossa surpresa durante a temporada de São Paulo foi que a casa de espetáculo - específica para dança contemporânea - estava cheia, ou seja, foi estabelecida uma ponte com as pessoas, mas sem caracterizar um espetáculo de concessão, feita simplesmente para agradar ao público'', ponderou o coreógrafo, afirmando que as 19 apresentaçãos seguintes ainda serão agendadas.

''Fale Baixo'' tem patrocínio da Petrobras, com realização da Funarte/Ministério da Cultura - Lei de Incentivo Fiscal. Integram o elenco: Alessandra Menegazzo, Alexandro Micale, Bruna Martins, Carina Corte, Cláudio de Souza, José Maria, Juliana Rodrigues, Luciana Lupi, Marciano Boletti, Patrícia Proscêncio, Viviane Terrenta. O figurino foi assinado por Marcelo Muniz e a coreografia e direção geral do espetáculo, por Leonardo Ramos.

Serviço:

- Espetáculo ''Fale Baixo'', integrando o projeto ''O Baile Vai à Cidade''

Quando - Amanhã, às 18h30

Onde - Concha Acústica
Quanto - Entrada franca
Classificação de faixa etária - Livre

Liliana Onozato
Reportagem Local