Balé Teatro Guaíra vai apresentar “Cinderela” em Belo Horizonte
Bailarinos se preparam para apresentar “Cinderela” no próximo sábado, dia 16 às 20h30, no Teatro Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O espetáculo traz versão moderna do conto clássico Irmãos Grimm, com coreografia de Gustavo Ramirez Sansano.
“Cinderela” estreou no ano passado em comemoração aos 45 anos da companhia. O espetáculo ambientado entre o final da década de 50 e o início dos anos 60 é baseado no tradicional conto dos Irmãos Grimm, com coreografia criada por Gustavo Ramirez Sansano, cenário de Luis Crespo, ambos espanhóis e figurinos do premiado brasileiro Gelson Amaral. A trilha sonora é composta por obras de Rossini, Strauss e Prokofiev, além de canções dos anos 50. Além de Belo Horizonte, Florianópolis também está no roteiro do Balé Teatro Guaíra com apresentação agendada para o dia 30 às 20h30, no Teatro Ademir Rosa. As duas apresentações integram o projeto “O Boticário na Dança”.
Na montagem criada especialmente para o Balé Teatro Guaíra, a história antiga da mocinha que busca o seu “príncipe encantado” é remodelada, e ele aparece como um jovem rico que procura o seu “grande amor” através de anúncio na televisão.
Sansano diz que Cinderela é sua obra preferida e quando foi convidado para criar o espetáculo, já tinha o projeto na cabeça. “Há muitas histórias e contos de sua infância que te marcaram na vida adulta, porque te fazem sonhar, te fazem ter esperança de que os sonhos possam se tornar realidade. Assim foi Cinderela para mim, uma história onde a bondade, esperança e o amor verdadeiro triunfam”.
Gustavo Ramirez Sansano - é um dos mais renomados profissionais internacionais da dança, coreógrafo e diretor artístico, sua experiência em usar temas clássicos na dança contemporânea já é conhecida do público. Em 2011 a sua adaptação de Dom Quixote, Quixoteland foi muito elogiada pela crítica. No ano passado estreou mais uma de suas criações “El Beso” (O Beijo) com o Ballet Hispanico de Nova York. Formado em balé clássico na Espanha, optou pela coreografia e desde então desenvolveu elogiada trajetória que passou por Nova York, Chicago, Canadá, Alemanha, Hungria e Holanda, além da própria Espanha, entre outros países europeus.
Balé Teatro Guaíra - Criado em 1969, o Balé Teatro Guaíra (BTG) teve diretores e coreógrafos de renome internacional em seu percurso, e acumulou mais de 130 coreografias realizadas. Seus primeiros diretores, Ceme Jambay, Yara de Cunto, Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo foram responsáveis pelos primeiros passos da Companhia que se tornou um grande marco na história da dança no país.
Nomes como John Butler, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Olga Roriz, Maurice Bejárt, Ana Mondini, Luis Arrieta, Henning Paar, Julio Mota, Tíndaro Silvano, Márcia Haydée, Ana Vitória, Eduardo Ibañez, Andréa Lerner, Rosane Chameki, Roseli Rodrigues, Suzana Braga, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Felix Landerer, David Zambrano, Luiz Fernando Bongiovanni, Rui Moreira e Carmen Jorge, deixaram contribuições significativas para o Balé Teatro Guaíra.
Grandes espetáculos entraram para a história do Balé Teatro Guaíra através de profissionais de renome, a maioria contou com participação da Orquestra Sinfônica do Paraná. Entre eles, O Grande Circo Místico, inspirado no poema de Jorge de Lima, com música especialmente composta por Edu Lobo e Chico Buarque, obra que trouxe reconhecimento internacional para a Companhia - criado pelo coreógrafo português Carlos Trincheiras, que assumiu a direção do grupo paranaense de dança em 1979 e permaneceu até 1993. Outros espetáculos: Coppéllius, o Mago, versão da obra Copélia, criada por Márcia Haydée; “Lendas das Cataratas do Iguaçu” que comemorou os 40 anos do BTG, com coreografia assinada pelo paulista Rui Moreira, baseada em partitura musical do compositor Jaime Zenamon, escrita especialmente para a dança; Pastoral (Beethoven) de Milko Sparemblek e Exultate Jubilate (Mozart) de Vasco Wellenkamp; Espaços de Henrique Rodovalho; O Quebra-Nozes, com coreografia e direção de Carla Reinecke; A Sagração da Primavera (Le Sacre du Printemps), trabalho realizado pela coreógrafa portuguesa Olga Roriz, estreou em 2012 e foi apresentada também na Bienal Internacional de Dança do Ceará e no Festival Internacional de Dança do Recife, no mesmo ano; O Segundo Sopro, de Roseli Rodrigues, que também ficou conhecido como o “Balé das Águas”, porque os bailarinos dançam sobre um espelho de água; “Romeu e Julieta” de Luiz Fernando Bongiovanni.
Outros projetos – o Atelier Coreográfico foi criado com o objetivo de desenvolver o potencial criativo dos bailarinos e servir como celeiro para futuros coreógrafos. Eles foram responsáveis pelas próprias coreografias, montagens e apresentação.
Desde 2012, sob a coordenação de Cintia Napoli, o Balé Teatro Guaíra inaugurou uma nova fase de criação, valorizando o trabalho coletivo e individual de cada bailarino, respeitando a sua história. A aproximação dos bailarinos com o público, como forma de desmistificar a dança foi um dos principais focos e para tanto foram criados vários projetos como Projeto 30 minutos, Projeto Perfume, Dança – Experiência Urbana, Projeto Diálogos e Sexta Pública.
Serviço:
Balé Teatro Guaíra - Cinderela
Dia 16 de maio às 20h30
Teatro Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
Dia 30 em Florianópolis, no mesmo horário, no Teatro Ademir Rosa (Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
“Cinderela” estreou no ano passado em comemoração aos 45 anos da companhia. O espetáculo ambientado entre o final da década de 50 e o início dos anos 60 é baseado no tradicional conto dos Irmãos Grimm, com coreografia criada por Gustavo Ramirez Sansano, cenário de Luis Crespo, ambos espanhóis e figurinos do premiado brasileiro Gelson Amaral. A trilha sonora é composta por obras de Rossini, Strauss e Prokofiev, além de canções dos anos 50. Além de Belo Horizonte, Florianópolis também está no roteiro do Balé Teatro Guaíra com apresentação agendada para o dia 30 às 20h30, no Teatro Ademir Rosa. As duas apresentações integram o projeto “O Boticário na Dança”.
Na montagem criada especialmente para o Balé Teatro Guaíra, a história antiga da mocinha que busca o seu “príncipe encantado” é remodelada, e ele aparece como um jovem rico que procura o seu “grande amor” através de anúncio na televisão.
Sansano diz que Cinderela é sua obra preferida e quando foi convidado para criar o espetáculo, já tinha o projeto na cabeça. “Há muitas histórias e contos de sua infância que te marcaram na vida adulta, porque te fazem sonhar, te fazem ter esperança de que os sonhos possam se tornar realidade. Assim foi Cinderela para mim, uma história onde a bondade, esperança e o amor verdadeiro triunfam”.
Gustavo Ramirez Sansano - é um dos mais renomados profissionais internacionais da dança, coreógrafo e diretor artístico, sua experiência em usar temas clássicos na dança contemporânea já é conhecida do público. Em 2011 a sua adaptação de Dom Quixote, Quixoteland foi muito elogiada pela crítica. No ano passado estreou mais uma de suas criações “El Beso” (O Beijo) com o Ballet Hispanico de Nova York. Formado em balé clássico na Espanha, optou pela coreografia e desde então desenvolveu elogiada trajetória que passou por Nova York, Chicago, Canadá, Alemanha, Hungria e Holanda, além da própria Espanha, entre outros países europeus.
Balé Teatro Guaíra - Criado em 1969, o Balé Teatro Guaíra (BTG) teve diretores e coreógrafos de renome internacional em seu percurso, e acumulou mais de 130 coreografias realizadas. Seus primeiros diretores, Ceme Jambay, Yara de Cunto, Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo foram responsáveis pelos primeiros passos da Companhia que se tornou um grande marco na história da dança no país.
Nomes como John Butler, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Olga Roriz, Maurice Bejárt, Ana Mondini, Luis Arrieta, Henning Paar, Julio Mota, Tíndaro Silvano, Márcia Haydée, Ana Vitória, Eduardo Ibañez, Andréa Lerner, Rosane Chameki, Roseli Rodrigues, Suzana Braga, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Felix Landerer, David Zambrano, Luiz Fernando Bongiovanni, Rui Moreira e Carmen Jorge, deixaram contribuições significativas para o Balé Teatro Guaíra.
Grandes espetáculos entraram para a história do Balé Teatro Guaíra através de profissionais de renome, a maioria contou com participação da Orquestra Sinfônica do Paraná. Entre eles, O Grande Circo Místico, inspirado no poema de Jorge de Lima, com música especialmente composta por Edu Lobo e Chico Buarque, obra que trouxe reconhecimento internacional para a Companhia - criado pelo coreógrafo português Carlos Trincheiras, que assumiu a direção do grupo paranaense de dança em 1979 e permaneceu até 1993. Outros espetáculos: Coppéllius, o Mago, versão da obra Copélia, criada por Márcia Haydée; “Lendas das Cataratas do Iguaçu” que comemorou os 40 anos do BTG, com coreografia assinada pelo paulista Rui Moreira, baseada em partitura musical do compositor Jaime Zenamon, escrita especialmente para a dança; Pastoral (Beethoven) de Milko Sparemblek e Exultate Jubilate (Mozart) de Vasco Wellenkamp; Espaços de Henrique Rodovalho; O Quebra-Nozes, com coreografia e direção de Carla Reinecke; A Sagração da Primavera (Le Sacre du Printemps), trabalho realizado pela coreógrafa portuguesa Olga Roriz, estreou em 2012 e foi apresentada também na Bienal Internacional de Dança do Ceará e no Festival Internacional de Dança do Recife, no mesmo ano; O Segundo Sopro, de Roseli Rodrigues, que também ficou conhecido como o “Balé das Águas”, porque os bailarinos dançam sobre um espelho de água; “Romeu e Julieta” de Luiz Fernando Bongiovanni.
Outros projetos – o Atelier Coreográfico foi criado com o objetivo de desenvolver o potencial criativo dos bailarinos e servir como celeiro para futuros coreógrafos. Eles foram responsáveis pelas próprias coreografias, montagens e apresentação.
Desde 2012, sob a coordenação de Cintia Napoli, o Balé Teatro Guaíra inaugurou uma nova fase de criação, valorizando o trabalho coletivo e individual de cada bailarino, respeitando a sua história. A aproximação dos bailarinos com o público, como forma de desmistificar a dança foi um dos principais focos e para tanto foram criados vários projetos como Projeto 30 minutos, Projeto Perfume, Dança – Experiência Urbana, Projeto Diálogos e Sexta Pública.
Serviço:
Balé Teatro Guaíra - Cinderela
Dia 16 de maio às 20h30
Teatro Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
Dia 30 em Florianópolis, no mesmo horário, no Teatro Ademir Rosa (Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)