A Fundação Cultural de Apucarana (Funcap) comunica que o Cine Teatro Fênix recebe nestes dias 29 e 30 (um sábado e domingo), duas grandes atrações vindas de Curitiba.
No dia 29, às 20h30, com entrada gratuita, marque na agenda e compareça para prestigiar “Bastião e Bastiana: Ópera de Mozart”, uma atração do Teatro Guaíra sob direção de Rafael Camargo e musical de Denise Sartori.
Já no dia 30, também às 20h30, com patrocínio da Sanepar, a atração será o Balé Teatro Guaíra com o espetáculo “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky e coreografia de Olga Roriz. Para este evento, os ingressos já estão à venda a preços populares: R$10 (inteira) e R$5 (beneficiários da meia-entrada).
Mais informações pelo site www.teatroguaira.pr.gov.br ou pelo telefone 3423-2944.
Serviço:
Teatro Guaíra Apresenta:
Ópera - Bastião e Bastiana - Mozart
29/09 – Sábado
HORÁRIO – 20h30
LOCAL – Cine Teatro Fênix
HORÁRIO – 20h30
LOCAL – Cine Teatro Fênix
Entrada gratuita
Balé Guaíra Apresenta
Sagração da Primavera
30/09 – Domingo
HORÁRIO – 20h30
LOCAL – Cine Teatro Fênix
INGRESSOS – R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (Meia)
BALÉ TEATRO GUAÍRA
Criado em 1969, o Balé Teatro Guaíra teve diretores e coreógrafos de renome internacional em seu percurso, tendo acumulado mais de 130 coreografias realizadas. Teve como primeiros diretores Ceme Jambay, Yara de Cunto, Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo.
Em 1979, o coreógrafo português Carlos Trincheiras assumiu a direção e permaneceu até 1993. Nesse período a companhia ganhou reconhecimento internacional, com destaque para a obra O Grande Circo Místico, inspirada no poema de Jorge de Lima, com música especialmente composta por Edu Lobo e Chico Buarque. Izabel Santa Rosa, Jair Moraes, Marta Nejm, Christina Purri, Susana Braga, Carla Reinecke, Andréa Sério, também dirigiram e contribuíram com a construção da história do Balé.
Além das criações dos próprios diretores, coreógrafos como John Butler, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Olga Roriz, Maurice Bejárt, Ana Mondini, Luis Arrieta, Henning Paar, Julio Mota, Tíndaro Silvano, Márcia Haydée, Ana Vitória, Eduardo Ibañez, Andréa Lerner, Rosane Chameki, Roseli Rodrigues, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Felix Landerer, David Zambrano, Luiz Fernando Bongiovanni, Rui Moreira e Carmen Jorge, realizaram coreografias para a companhia.
Atualmente sob direção de Cintia Napoli, com 27 bailarinos e sete estagiários, diversidade é a marca deste grupo que consegue, no palco ou na rua, mostrar que o balé vai além das sapatilhas de ponta, das piruetas e rodopios. Ele nos revela, há mais de 40 anos, que na arte da dança o espaço está aberto para todos os pontos de vista.
A Sagração da Primavera (Le Sacre Du Printemps)
Stravinsky iniciou a composição de A Sagração da Primavera a partir de um sonho que teve com um grande ritual sacro-pagão. No rito, velhos sábios sentados em círculo observavam a dança mortal de uma adolescente que sacrificavam para oferecer ao deus da primavera em troca de boas colheitas.
Estreou em 29 de maio de 1913, sob a direção do maestro Pierre Monteux e coreografia de Vaslav Nijinsky, no Teatro dos Champs-Élysées, em Paris. Na apresentação, Stravinsky foi idolatrado pelos vanguardistas, mas a obra causou indignação nos mais conservadores por se tratar de uma composição sobre rituais de tribos pagãs da Rússia Antiga.
A Sagração da Primavera revelou a chegada do mundo moderno, renunciando ao universo da lógica e da objetividade.
IGOR STRAVINSKY (1882-1971)
Considerado um dos gênios do século XX – não apenas da música, mas entre todas as artes, acompanhado por Pablo Picasso, na pintura, e James Joyce, na literatura. Nasceu na Rússia e naturalizou-se francês e norte-americano.
Teve aulas com o compositor Rimsky-Korsakov. Na primeira apresentação pública, com a peça Fogos de Artifício, foi convidado pelo empresário Sergei Diaghilev para escrever músicas para sua companhia de balé.
Em 1910, a estreia do balé O Pássaro de Fogo foi sucesso instantâneo. Na época dos conflitos da Primeira Guerra, mudou-se para Suíça e compôs mais alguns balés, como a “A Sagração da Primavera”.
Com o fim da guerra, instalou-se em Paris, onde era muito reconhecido e recebeu apoio financeiro da Princesa Polignac. O dinheiro patrocinou diversas composições e apresentações de Stravinsky.
Quando a Segunda Guerra eclodiu, o músico foi viver nos Estados Unidos, em 1939. Já tinha sua música apreciada por intelectuais do país e permitiu a utilização de A Sagração da Primavera por Walt Disney no filme Fantasia (1940).
Tornou-se amigo do regente Robert Craft, que introduziu o compositor ao dodecafonismo e se transformou em uma fonte de ideias para Stravinsky. O ponto alto dessa fase foi Cânticos de Réquiem (1966).
As obras de Igor Stravinsky incluíram estilos musicais clássicos e modernos do século XX e influenciaram compositores durante e após a vida do músico, que recebeu postumamente um prêmio Grammy e uma estrela na Calçada da Fama.
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